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Mostrando postagens de 2013

Novos caminhos

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Sim, o nome é carência, pois até então não vejo outro nome que defina com precisão. No entanto preciso acreditar sempre, e com tal firmeza, que isso não domina minha vida. Sentimentos, a meu ver, são sinalizações de como nossa vida é conduzida pelo caminho de cada área que vivemos. Não adianta achar que está tudo certo e tudo “ok”, ninguém nasceu pronto, ninguém nasceu sabendo. Eu não sei de todas as coisas e ainda não vivi todos os sentimentos. O que sei ou o que vivo tem menos de três décadas, muito pouco para todo o tempo de existência do ser humano, não acha? Concorda comigo? Não? Vou dizer que sim, essa é a verdade, talvez não total, mas uma parte dela. Perceba que sempre estamos mudando de conceitos, não com muita frequência, mas de forma razoável. O que às vezes me paralisa mesmo é não conseguir decifrar o mundo, as pessoas. Essa necessidade que tenho de controlar tudo, de saber todas as coisas, como se o poder de onisciência tivesse sido tirado de mim e ho

Um conto de fadas de verdade

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Nem tudo é como imaginamos. Sonhamos com o príncipe ou a princesa. Desejamos tudo muito rápido, sempre com um final “ felizes para sempre”. Mas, às vezes ocorre como em um filme que vi, saímos do conto de fadas e nos deparamos com o mundo real. O que parecia normal não é mais. O que parecia bom não é mais. O que parecia feliz não é mais. Aprende-se que contos de fadas são apenas histórias, mas a vida real é muito mais surpreendente. Sim, surpreendente, assim como ocorreu comigo. Melhor dizendo, com a gente. Não tem cavalos, nem tem pássaros cantando. Não tem pastagem verde, nem magias no ar. Não têm fadas, muito menos madrinhas. O que tem é o que somos um para o outro. O príncipe é esse amor que temos, chegou cavalgando em nossos corações. Fantasias agora são realidades, o “ felizes para sempre” ficou para um final, que nem sei se chegará. Não pensamos nele, não é verdade? O que temos um pelo outro é o que nos preenche. Tem também as descobertas do eu e do tu , n

O que seria o sonho?

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Creio que todos nós desejamos entender esses pequenos filmes que passam em nossas mentes quando dormimos. Alguns são tidos como premonição, revelações, reprodução imagética do que durante o dia o seu inconsciente capturou e, então, quando seu corpo dorme seu cérebro se manifesta. Enfim, existem inúmeras justificativas, algumas plausíveis, outras nem tanto. Mas o objetivo aqui ainda nem é entender esse fenômeno, mas esboçar em palavras o que vivi em um sonho essa tarde. Que eu tenho inúmeras paixões, tanto pelas artes, quanto por pessoas, acho que isso não é segredo para ninguém, se for, aqui, então está revelado. De alguns dos detalhes terei de abrir mão, até porque não recordo todos, mas tentarei trazer com clareza cada parte, que ainda está nítida na memória. Era uma cidade pequena, uma viagem que fiz juntamente com uma equipe de fotógrafos, jornalistas, atores e produtores. Alguma apresentação, ou evento muito especial estava acontecendo, eu estava ali para cobrir tudo

Maestria do amor

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Ficava bem ali, Por detrás da insegurança, ao lado do medo, escondido embaixo do trauma. Vez ou outra saia a espreitar o mundo a sua volta. Sentindo o rompante do prazer ao perceber que o mundo, esse que o rodeia, é fascinante. Ficava bem ali, De costas para as emoções, escorregando nas indecisões, sublimando às fantasias. Vez ou outra arriscava dar as caras, mas logo estava de volta. Os outros o assustavam, tinha receio de não ser bem quisto. Todas aquelas exigências, a gritaria que lá fora se ouvia. Todos aqueles medos, receios e paradigmas. Tudo tão frio, tão inexato, tão impróprio. Foi assim que o amor, ainda criança, começou a ver o mundo. Ele queria estar no meio das pessoas, mas por sua imaturidade infante, O amor simplesmente se continha. O crescimento foi exato, veio como para todos. O amor maduro se tornou. Crescido no meio do peito. Aquilo que era medo, receio, traumas e inexatidões, Tornou a mais pura e consistente sabedoria.

O Espetáculo da vida

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O verdadeiro espetáculo da vida acontece nos bastidores. Aquela imensa dor que sentimos e não a vivemos no palco, somente a choramos quando nos retiramos. Porque sabemos que aqueles que nos assistem seriam talvez indiferentes a ela.   E mesmo que tentem não a compreenderiam, é nossa, precisamos chorá-la. Temos uma imensa alegria guardada em nós, queremos gritar a todo som nas ruas e avenidas, mas precisamos nos conter, é nossa alegria e os espectadores poderiam não aceitá-la. E essa euforia pode ser gargalhada quando estamos sós, retirados no camarim ao som daquela bela canção. Sentimos um crescimento enorme e um descobrimento do “eu” e desejamos compartilhar com o mundo. Pode não ser o momento, o crescimento vem para cada indivíduo em seu tempo. Precisamos nos conter e representar bem o papel sem perder a essência e sem a deixar inflar o ego.  Viver uma personagem no palco da cidade. Viver o ator no quarto-camarim. Ser fantasia, ser real, ser ou não original. 

Pedindo o paraíso

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_ Por favor, um paraíso... Não, não é o pedido de absolvição pós-morte, afim de não ser enviado para o inferno. Nem mesmo pedido de um louco, mas admitam: é um pedido interessante. É, então, apenas o pedido de um café. Uma combinação de café expresso, licor de café, mel ao fundo da taça e uma folhinha de hortelã... Combinação perfeita, a qual eu tenho solicitado há alguns anos na mesma cafeteria. Às vezes me sinto como um sexagenário: Acordado desde as 5 da matina, As 6:30 da manhã pedindo o mesmo café, Naquela mesma cafeteria que no letreiro se lê “Desde 1920”. Certas rotinas são necessárias. Algumas irão fazer de você o alguém que você é. Outras farão com que as pessoas te conheçam melhor. Algumas ainda poderão lhe ajudar a se encontrar. E algumas, como a de beber do paraíso, serão somente rotinas de um único lugar. ATUALIZAÇÃO: o café paraíso foi descontinuado na cafeteria desde 2018, e para tristeza, nessa pandemia, a cafeteria fechou. Preciso enc

Epílogo diário

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Fim de tarde: Silêncio, solidão. Fim de dia: Vazio, angústia. Início de noite: Música, sensação. Início de dia: Esperança, empatia. Findar um dia e iniciar outro dia. Os pensamentos e planos do que pode ser. Os pensamentos e visões do que já foi. Nada além do que se tem. Nada além do que se fez.