Revelação do meu Eu

Voltar ao início de tudo para recomeçar com novos conceitos. Retornar ao principio da vida, afim de restaurar os valores,  conceitos e paradigmas criados por influência alheia. Descobri que tudo não passa de aprendizados que precisam ser reavaliados, Pois o mundo em que vivo não é feito somente do meio no qual passei a existir, E sim de várias comunidades distintas, com culturas e conceitos diferentes. Mas, nem uma nem outra estão totalmente erradas.  Cada pessoa se firma naquilo que possa proporcionar um bom ambiente à sua sobrevivência. Se acreditar em algo lhe traz alguma força e esperança, isso o faz viver, então, faça isso, acredite. Morremos quando deixamos de respirar o ar da vida. Morremos Quando o nosso coração não mais bate ao se deparar com um novo momento. Morremos quando nos tornamos indiferentes com as inúmeras maravilhas do mundo a nossa volta.

  Eu decidi me apaixonar, só para escrever poemas. A vida estava muito preto no branco. Era hora de colocar um pouco de cor, Vermelho, rosa, amarelo e azul. Tudo bem que virá o cinza, o marrom e talvez o roxo. Eu queria mesmo era o arco íris, mas veio mais. Eu procurei por essa loucura, estava já ciente da sanidade, precisava temperar. A vida é isso, meu caro: quem um dia sorri logo vai ter que chorar. É melhor então escolher conscientemente, Ainda melhor do que se apaixonar, é escolher se apaixonar.

Preciso parar e olhar onde estou, para saber para onde ir. Mesmo que esteja distante a chegada e tenha muito o que fazer. Preciso parar, reconsiderar e refazer os passos. Eu vou parar e rever meus conceitos. Parar, ponderar os acontecimentos do passado, Vou dialogar com eles e entender o presente. Eu vou parar, pensar em minhas ações. Parar, rever meus sentimentos e deles sentir a direção a seguir E olhar a minha volta no intuito de me localizar. Ainda que tudo ao meu redor esteja em constante movimento. E as pessoas não valorizem seu tempo. Em algum lugar tudo isso vai me levar, então vou parar. Eu vou parar, não para ficar inerte, Mas para saber como agir. Parar para pensar em tudo o que fui para hoje estar aqui. Eu vou parar, deixar o que não pode me guiar. Parar e deixar o Tempo me ensinar. Vou ouvir a Sabedoria e, agora, deixar que ela me guie.

Quando eu tinha seis anos, estudava em um jardim que ficava a uns vinte minutos de minha casa, a pé. Eu passava por várias ruas até chegar a ele. Nesta época eu tinha um terrível medo de bois, imaginava que poderiam correr atrás de mim ou que eu receberia coices. Certo dia, percorrendo o caminho normal para a escola, exatamente no momento em que estava na esquina, bem perto de chegar, comecei a ouvir um mugido de bois. Que desespero eu senti! Naquele momento entrei em pânico, nem mesmo via o animal, mas imaginava o que ele poderia fazer comigo. Em prantos e com medo de ser atacado, retornei o caminho para a casa a fim de me livrar de qualquer dano, que esteve somente em minha mente. Hoje, ao pensar neste acontecimento, faço algumas reflexões: perdi um dia de aula por medo de algo que nem mesmo vi. Meu desespero foi criado pela minha mente, as lágrimas que derramei eram frutos do meu medo. Assim, também acontece referente às nossas conquistas na vida. Recuamos com medo das afrontas