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Maestria do amor

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Ficava bem ali, Por detrás da insegurança, ao lado do medo, escondido embaixo do trauma. Vez ou outra saia a espreitar o mundo a sua volta. Sentindo o rompante do prazer ao perceber que o mundo, esse que o rodeia, é fascinante. Ficava bem ali, De costas para as emoções, escorregando nas indecisões, sublimando às fantasias. Vez ou outra arriscava dar as caras, mas logo estava de volta. Os outros o assustavam, tinha receio de não ser bem quisto. Todas aquelas exigências, a gritaria que lá fora se ouvia. Todos aqueles medos, receios e paradigmas. Tudo tão frio, tão inexato, tão impróprio. Foi assim que o amor, ainda criança, começou a ver o mundo. Ele queria estar no meio das pessoas, mas por sua imaturidade infante, O amor simplesmente se continha. O crescimento foi exato, veio como para todos. O amor maduro se tornou. Crescido no meio do peito. Aquilo que era medo, receio, traumas e inexatidões, Tornou a mais pura e consistente sabedoria.